PRÊMIO POETISE 2016

















Compartilho com meus amigos a minha alegria de ter um poema classificado no Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Poetize 2016.

O Concurso Prêmio Poetize 2016, recebeu no período de 05 de setembro a 05 de dezembro de 2015, o total de 2.420 inscrições de todo o Brasil.

A Vivara Editora informou que recebeu da comissão julgadora no dia 18 de dezembro, a lista protocolada dos 250 candidatos classificados no processo seletivo.

O meu soneto "Viver é Amar" foi classificado e fará parte do livro: "Antologia Poética, Prêmio Poetize 2016".

Estou muito feliz em fazer parte desta grande comunidade literária.

Lista dos Classificados publicada em 20 de dezembro de 2015:

PRÊMIO SARAU BRASIL 2015

O meu poema “Verde que te quero verde” também foi classificado, entre os 3.012 inscritos, no Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Sarau Brasil 2015, para compor uma antologia poética, lançada pela Editora Vivara, com os 250 melhores poemas do concurso.  http://www.concursonovospoetas.com.br/ 


“VERDE QUE TE QUERO VERDE”

(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)

Verde que te quero verde
Na floresta enverdecida;
Verde cada vez mais verde
No palco verde da vida!
Como era a vida tão verde,
Como era tão verde a vida!
Verde vida vida verde
verde verde vida vida! 
Mas o verde que gera vida 
Fora dos olhos mais verdes 
Virou deserto sem vida 
Virou floresta queimada, 
Virou poeira e carvão 
Que se levanta na estrada!
Virou conjunto de casas 
Virou um solo asfaltado.
Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde;
Por que fazer sua mira
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo atira?
E quando em que verde vira
Diferente é sua lira!
É o verde horizontal
Do vasto canavial.
Não é verde replantado:
É verde vasto de soja
E dos cercados de gado!
Pois acha mais importante
Enriquecer num instante,
Empobrecendo o futuro;
Não ter oxigênio puro,
Não ter floresta nem nada; 
Não ter pássaro que cante, 
Não ter uma onça pintada;
Um verde mais verdejante,
Viçoso com a invernada!

ANTONIO COSTTA - ENTREVISTA PARA TV ASSEMBLÉIA

Este vídeo contém minha participação 
no programa Nossa Paraíba da Tv Assembléia.





POESIA REUNIDA


Minha produção poética de 2003 a 2015
já está disponível no Clube de Autores
inclusive em um único volume (558 páginas).
Informações neste link:

MEUS LIVROS NO CLUBE DE AUTORES


POESIA REUNIDA


Este livro contém meus principais poemas publicados no período de 2003 a 2015. 

Meus livros estão disponíveis no Clube de Autores.
Informações neste link:

MEU CD POESIA CRISTÃ
(de presente para você)
Meu CD "Poesia Cristã" - contendo 30 sonetos de minha autoria, recitados, com fundo musical, pelo grande locutor da Rede Globo Nordeste - Jô Santos. Excelente para programas de rádios e evangelização pessoal.
Para baixar o CD basta clicar neste link: 



"A Moça do Coreto"

Um rapaz... uma moça... um sentimento...
Uma linda história de amor que vai impactar seu coração!


ALGUNS COMENTÁRIOS ACERCA DO LIVRO:

"Antonio Costta com “A Moça do Coreto” reafirma seu compromisso com a poesia popular nordestina da melhor qualidade, em momento de louvor a um patrimônio histórico que é o símbolo de nossas tradições culturais, o centenário coreto da Praça Manoel Joaquim de Araújo, na nossa Itabaiana do Norte.

Fábio Mozart
Poeta e Jornalista – João Pessoa/PB

***
Com “A Moça do coreto” uma nova geração passa a conhecer mais desses pequenos espaços físicos, e muito mais que isso, será tocada por uma estória que começou num coreto, teve continuidade em um altar, e resistindo ao tempo tornou-se estória de um amor imortal.

João Victor da Silva
Poeta de Sapé-PB

***

Que maravilha de cordel que entrega de vez a posição de Antonio Costta enquanto escritor (...) Ao longo dos seus três séculos de existência, poucos Coretos terão homenagem tão cristalina e sincera quanto essa que me atrevo a apresentar feita por quem entende de saudade e de letras.

Efigênio Moura
(Escritor paraibano)

***

O poeta Costta desenrola essa ode com o cheiro das flores do campo e os cânticos do passaredo, entremeando com os obstáculos do preconceito, para um tempero mais apurado, porém fechando com um final de grande alegria, como em noite de retreta.
O livro “A Moça do Coreto, entretanto, não é só paixão de cinema. É também um reflexo dos encontros do poeta com a poesia, nas suas mais diversas formas de revelações.

Poeta Sander Lee
(Presidente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba)

Para acessar a página do Clube de Autores basta clicar neste link:
https://www.clubedeautores.com.br/book/185762--A_Moca_do_Coreto#.VXPIpNJVgoI


Trecho do livro:

(...)

Com seu vestido de chita
Que usava com tanto gosto,
Somente um laço de fita
No cabelo estava posto,
Mas o doutor se encantou,
Jamais no mundo encontrou
Olhos tão belos num rosto!

O doutor olhou profundo
Nos olhos da cor do céu,
Nunca viu em todo mundo
Olhar tão puro e fiel,
Como o da moça morena,
Seu sorriso era um poema
E a voz doce como mel!...

Foi no centro do coreto
Que esse fato aconteceu,
Que a chama do amor, no peito,
De repente se acendeu.
Uma história tão bonita,
Que lembrando a gente fica
De “Julieta e Romeu”!

(...)
Foi aí que essa notícia
De repente se espalhou,
Uns diziam: “que coisa linda!”
Outros: “doutor endoidou!”
“Como pode um rapaz nobre
Namorar u'a moça pobre?”
“Por certo lhe enfeitiçou!”

(...)
Mas grande dificuldade
Estavam por enfrentar,
O pai de Doutor Luiz
Não quis namoro aceitar.
Pois o rico fazendeiro
Só pensava que dinheiro
A moça queria tomar!

“Meu filho tome juízo!
Mas que tristeza! que horror!
Paguei estudo em Recife,
Eu lhe fiz ser um doutor
Pra me dá esse desgosto?
Se apaixonar pelo rosto
Da filha dum agricultor!”

(...)
Foi marcado o casamento
Para uma noite de abril,
O pai chorou de desgosto,
Tamanha raiva sentiu.
“Que coisa triste, meu filho,
Você saiu do meu trilho,
Por essa moça que viu!”

Ele pensou em matá-la,
Mas depois voltou atrás,
Pois certamente a bala
Lhe feriria muito mais;
Pois sentiu no coração
Que nunca teria o perdão
De seu filho Luiz Ferraz!

(...)
Finalmente chega o dia
Do casamento marcado,
Julião, o pai do noivo,
Estava muito arrasado.
Querendo, de alguma forma,
Mudar lei, mudar a norma,
Ver o casório acabado!

(...)
Dr. Luiz de mãos dadas
Com Rosa Maria seguiu
Para o lugar mais bonito
E mais importante que viu,
Quando nu'a noite de festa,
Ouvindo o som da orquestra,
Seu grande amor descobriu!

E Rosa Maria de branco
Subiu os degraus do coreto,
Foi tanta emoção e encanto
Quando ela disse: “eu aceito”;
Quando o noivo tirou o véu
E beijou os lábios de mel
Com todo amor de seu peito!